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Acidentes de Trabalho no Brasil: Principais Causas e Prevenção

Segundo o Observatório Digital de Saúde e Segurança do Ministério Público do Trabalho (MPT), o Brasil registrou cerca de 4,26 milhões de acidentes de trabalho entre  1 janeiro de 2012 e 30 de agosto de 2018. Ou seja, a cada 48 segundos ocorre um acidente nos mais diversos setores e ambientes laborais no país. Desse total, 15.840 foram fatais: leia-se, uma morte a cada 3h38m43s.

Com o objetivo de chamar atenção da sociedade para a importância da prevenir e reverter esses números, o Ministério da Economia lançou no dia 3 de abril a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Canpat), que se estenderá até novembro deste ano. E para colaborar com esse esforço, a Marpress lista abaixo as principais causas de incidentes laborais no país – e alguns equipamentos que podem ajudar a evitá-los.  

 

Acidentes de Trabalho: Conheça as Principais Causas

 

  • Cansaço e sonolência

 

De acordo com uma pesquisa realizada em 2017 pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), 20% de todos os acidentes de trânsito no Brasil estão associados à sonolência. O levantamento mostrou que aproximadamente 40% dos entrevistados relatam já ter ziguezagueado na pista, e 50% admitem já ter guiado com sono.

Seja físico ou mental, o cansaço diminui a atenção, abrindo a porta para os deslizes. Muitas vezes, porém, ele não é resultado de imprudência, e sim da pressão dos prazos: motoristas e caminhoneiros dirigem durante a madrugada, sem parar para descansar, para cumprir suas metas.

Para evitar isso, existe um equipamento inovador que identifica os sinais de cansaço do motorista, emitindo alertas sonoros para chamar sua atenção para o período de descanso. O sistema Lifepress conta com o que há de mais avançado em tecnologia de reconhecimento de face, olhos e pupila. Com a finalidade de advertir o condutor ao menor sinal de fadiga, sono ou distração, ele reduz substancialmente a possibilidade de acidentes, ajudando quem está no volante a perceber que está cansado e que chegou a hora de parar.

 

  • Não Utilizar o EPI Adequado

 

O uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é determinado por uma norma técnica chamada NR 6. Ela estabelece que os EPIs sejam fornecidos de forma gratuita ao trabalhador para o desempenho de suas funções dentro da empresa.

É dever dos supervisores e do empregador garantir que os profissionais façam o uso adequado desses equipamentos. Eles devem ser utilizados durante todo o expediente de trabalho, seguindo todas as determinações da organização.

É importante ressaltar ainda que o EPI específico de um colaborador ou de um setor não pode ser emprestado a outra pessoa ou outra área. E se um par de luvas de PVC é de uso obrigatório, não é permitido substituí-las por luvas de outro material.

Os tipos de EPIs utilizados podem variar, dependendo do tipo de atividade ou de riscos à segurança e à saúde do trabalhador e da parte do corpo que se pretende proteger. Alguns exemplos comuns incluem:

  • Proteção auditiva: abafadores de ruídos ou protetores auriculares;
  • Proteção respiratória: máscaras e filtro;
  • Proteção visual e facial: óculos e viseiras;
  • Proteção da cabeça: capacetes;
  • Proteção de mãos e braços: luvas e mangotes;
  • Proteção de pernas e pés: sapatos, botas e botinas;
  • Proteção contra quedas: cintos de segurança e cinturões.

 

  • Quedas em altura

 

No ano de 2017, das 349.579 comunicações de acidentes de trabalho (CATs) feitas pelas empresas ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), 37.057 se referiam a quedas – mais de 10% dos registros.

As ocorrências chamam a atenção pela gravidade. Entre os acidentes de trabalho em 2017, as quedas representaram 14,49% do total. Já no ano passado, das 1.111 mortes registradas em locais de trabalho, 161 foram causadas por quedas.

As causas para esse tipo de acidente são muitas. Elas vão desde inadequações do ambiente laboral (falta de corrimão em escadas, piso escorregadio, pouca iluminação) até imprudências cometidas pelo próprio colaborador — como não se alimentar corretamente, correr onde não deve ou usar calçados inadequados à função.

E todos esses fatores podem ser prevenidos por medidas simples. Entre elas, estão equipar as passagens e escadas com corrimão; manter o local de trabalho limpo e organizado; providenciar a iluminação necessária nas áreas de serviço; sinalizar locais em limpeza ou manutenção; e exigir o uso de calçados e EPIs adequados à função. Outras orientações importantes incluem:

  • Instalação obrigatória de itens de proteção coletiva nos locais onde houver risco de queda ou projeção de materiais;
  • Todas as edificações com mais de quatro pavimentos, ou altura equivalente, precisam ter obrigatoriamente uma plataforma principal de proteção na altura da primeira laje que estiver pelo menos a um pé-direito acima do nível do terreno;
  • Os vãos de acesso às caixas dos elevadores precisam ter um fechamento provisório de pelo menos 1,20m de altura, composto de material resistente e fixado à estrutura, até a colocação das portas definitivas;
  • Devem ser colocadas rampas e passarelas provisórias, e elas devem ser mantidas em perfeitas condições de uso e segurança, para o trânsito dos trabalhadores;
  • É estritamente proibida a utilização de escada de mão junto a redes e equipamentos elétricos;
  • É proibido colocar a escada de mão próximo de portas ou áreas de circulação, onde houver risco de queda de objetos e materiais, ou próximo de aberturas e vãos.

 

  • Pontos Cegos em Veículos

 

Os pontos cegos de um veículo são os espaços entre o campo visual do retrovisor externo e o campo de visão direta do condutor. Ou seja, as áreas externas ao redor do carro que os espelhos não conseguem captar e, consequentemente, o motorista não enxerga. Como você deve imaginar, elas são uma das principais causas de acidentes não só nas rodovias, mas também na mineração.

Muitas empresas já utilizam equipamentos que ajudam a evitar esses problemas. Dois bons exemplos são as câmeras para ponto cego e os sensores de aproximação. Eles eliminam os pontos cegos para os operadores das máquinas, principalmente na traseira e nas laterais, independente da altura ou posição.

Se você trabalha com veículos e maquinário pesado, é indispensável ter esses equipamentos à mão. Além de evitar acidentes, eles conferem tranquilidade e segurança aos seus funcionários no desempenho de suas funções – consequentemente, aumentando a produtividade.

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